1 de jul. de 2021

Número de milionários aumentou em todo o mundo e ultrapassa 20 milhões

 O número de milionários cresceu 6,3% em todo o mundo, superando os 20 milhões, e as respetivas fortunas aumentaram 7,6%, somando 80 biliões de dólares (67,2 biliões de euros), revela o World Wealth Report (WWR).



Segundo as conclusões da edição de 2021 do relatório da Capgemini, hoje divulgadas, "impulsionada pela subida dos mercados de capitais e pelos estímulos governamentais à economia para fazer face aos impactos da pandemia, a região da América do Norte ultrapassou a da Ásia-Pacífico e tornou-se o líder mundial dos multimilionários e das grandes fortunas em 2020".

A edição que assinala o 25.º aniversário do WWR aponta que, "em 2020, o segmento dos multimilionários liderou o crescimento quer do número de milionários, quer do volume de riqueza: 9,6% e 9,1%, respetivamente".

Já "o número de milionários e de milionários com fortunas de médio porte, bem como o seu nível de riqueza, cresceram menos: 6% e 8% respetivamente", refere.

De acordo com o estudo da Capgemini, apontado como "o mais antigo e um dos mais referenciados do mundo sobre a riqueza", os milionários "envolveram-se mais nos seus investimentos nos últimos 25 anos, procuram mais aconselhamento e querem que este seja cada vez mais abrangente".

"Num cenário em que há um número crescente de 'players' tecnológicos a dedicarem-se à gestão de patrimónios, as empresas especializadas neste segmento de atividade precisam de se destacar, oferecendo serviços de consultoria suportados pelas tecnologias mais inovadoras do mercado e por modelos de negócio hiperpersonalizados", nota o relatório.

Segundo refere, "com a covid-19 a provocar a terceira grande convulsão económica do século XXI, as lições apreendidas com a bolha tecnológica de 2002 e com a crise financeira mundial de 2008 continuam a fazer sentir-se e mantém-se a tendência dos HNWIs para serem eles próprios a fazer os seus investimentos quando o mercado está em alta, mas a procurarem aconselhamento durante os períodos de crise e de maior volatilidade".

Neste contexto, o World Wealth Report considera que "os serviços híbridos de consultoria, baseados em relações humanas e ferramentas digitais, abrem novas oportunidades para as empresas de gestão de património".

"Os avanços tecnológicos, a mudança das dinâmicas sociais, os novos 'players' do ecossistema, a democratização da gestão dos investimentos, a ascensão dos canais digitais e os ativos irão impactar o sucesso ou o fracasso das empresas de gestão de património no futuro", sustenta, salientando que, "atualmente, os milionários estão interessados em modelos híbridos e procuram cada vez mais um misto de interações digitais e de relacionamentos diretos".

O World Wealth Report 2021 da Capgemini abrange 71 países, que totalizam mais de 98% do rendimento nacional bruto e 99% da capitalização bolsista a nível mundial.

Para a edição de 2021 do estudo 'Global HNW Insights Survey' da Capgemini foram inquiridos mais de 2.900 milionários em 26 grandes mercados nas regiões da América do Norte, América Latina, Europa, Médio Oriente e Ásia-Pacífico.

Foram realizados inquéritos e entrevistas a mais de 100 executivos de gestão de património que representavam empresas exclusivamente especializadas em gestão de patrimónios, bancos, empresas de corretores independentes e 'wealth management executives' de 17 países/mercados sobre os esforços de transformação digital, as estratégias de colaboração e as tendências do setor.

27 de mai. de 2021

Especialista dá dicas para proteger o orçamento e os investimentos da alta generalizada de preços

 Em 12 meses, a inflação acumulada já chega a 6,76%, a maior taxa desde 2016. Além de olhar com muita atenção para os gastos dentro e fora de casa, é necessário criar estratégias de investimentos que possam proteger o patrimônio.



Com inflação elevada, é preciso resguardar o patrimônio alocando parte dos recursos em aplicações indexadas a índices de inflação


Não bastassem a pandemia, a elevação das taxas de desemprego e a alta dos juros, as famílias brasileiras têm se deparado ainda com a elevação dos índices de inflação. Nos primeiros quatro meses de 2021 (janeiro a abril), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) já acumula alta de 2,37%, frente a uma meta central de 3,75% para o ano inteiro. Em 12 meses (maio de 2020 a abril de 2021) a inflação acumulada já chega a 6,76%, a maior taxa desde 2016. Além de olhar com muita atenção para os gastos dentro e fora de casa, é necessário criar estratégias de investimentos que possam proteger o patrimônio.

Uma das formas mais eficientes de proteção de carteira em um período como este é direcionar parte dos investimentos para aplicações indexadas a índices de inflação, explica Evaldo Perussolo, cofundador e CFO do Banco Bari. “O objetivo principal desse tipo de estratégia é preservar o poder de compra do dinheiro que está aplicado”, conta.

Entre as aplicações de renda fixa consideradas seguras e que têm entre os indexadores tanto taxas de juros quanto índices de inflação estão os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Entre os CDBs pós-fixados, é possível optar por aqueles com rendimento atrelado ao IPCA, mais uma taxa de juros determinada no dia da aplicação. “A taxa de juros tende a aumentar conforme aumenta o prazo da aplicação”, explica Perussolo.

Além de oferecer rendimento muito superior ao da caderneta de poupança, há CDBs disponíveis no mercado, como os do Banco Bari, com aplicações mínimas iniciais de apenas R$ 50. Assim como a poupança, os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Há outras opções que também costumam oferecer rentabilidade indexada ao IPCA ou IGP-M mais uma taxa de juros fixada, tais como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). As duas aplicações são isentas de Imposto de Renda. Vale ficar de olho na seguinte regra: quanto maior o prazo de aplicação, maior a rentabilidade que costuma ser oferecida.

Outras dicas do Banco Bari para proteger seu bolso:

– Grande parte dos contratos de aluguel é indexada ao Índice Geral de Preços de Mercado, calculado pela Fundação Getulio Vargas. Como este índice não mede apenas os preços finais ao consumidor, mas também os de atacado e construção civil, em momentos de repique inflacionário é o mais sensível a variações bruscas. Somente entre janeiro e março de 2021, o IGP-M acumula alta de 8,26%. Se o aluguel ou qualquer outro contrato for indexado ao IGP-M, é melhor renegociar, substituindo pelo IPCA, que é o indicador utilizado pelo Governo para a meta de inflação;

– Alguns gastos importantes de uma residência são as tarifas públicas, como água, luz e gás. Estas não podem ser renegociadas e aumentaram muito nos últimos meses. Mas é possível conscientizar a família sobre a necessidade de uso racional de recursos. Não deixar as luzes acesas, juntar roupa suja para lavar na máquina de uma única vez e não deixar o chuveiro ligado desnecessariamente, são medidas simples que farão diferença;

– Os alimentos estão entre os produtos que mais subiram nos últimos meses. Nos itens de mercearia, como arroz, massas e biscoitos, é hora de pesquisar preços. O consumo também caiu e há muita concorrência entre as marcas. Já entre os hortifrútis, optar sempre os da safra, que são mais em conta e têm mais frescor e qualidade;

– Atenção à carteira de investimentos. Embora os juros tenham sofrido elevação, ainda estão em patamares reduzidos para o histórico do país. Para a carteira de renda fixa, o ideal é mesclar investimentos atrelados à taxa Selic e, também, a índices de inflação, como os CDBs, LCIs e CRIs atrelados a IPCA ou IGP-M. Essa é uma estratégia de proteção de patrimônio para quem quer preservar o que tem sem correr riscos elevados.


Website: https://bancobari.com.br/

17 de nov. de 2020

Governo descarta Auxílio Emergencial em 2021 e aposta em investimento de R$5,73 bilhões no Bolsa Família

O Banco Mundial aprovou empréstimo de R$ 5,73 bilhões para ajudar a garantir a expansão do Programa Bolsa Família.  A medida integra um projeto de parceria do banco multilateral com o Governo Federal para preservar a renda da população mais afetada pela pandemia do novo coronavírus.  

Os recursos destinados pelo banco beneficiarão cerca de 3 milhões de pessoas que ficaram temporariamente pobres ou que não puderam ingressar no programa anteriormente. Atualmente, o programa social atende mais de 14 milhões de famílias. A medida, em conjunto com o Auxílio Emergencial, foi uma das ações do governo tomadas para auxiliar a população brasileira.

A família da Rute Silva, moradora de Bebedouro, distrito de Campo Formoso na Bahia é beneficiada com o auxílio. Segundo ela, sem o benefício seria impossível manter a casa neste momento de pandemia. “Aqui no Nordeste, onde a gente mora, está difícil ter trabalho e o Bolsa Família nos ajuda. O benefício ajuda a comprar alimento para nossa família e com o fim do Auxílio Emergencial vai ser difícil. O que vamos fazer com R$ 190,00 para segurar uma família? O preço do alimento está um absurdo!”, questiona.

Famílias passarão a receber o Bolsa Família somado ao Auxílio Emergencial até dezembro

Beneficiários podem contestar cancelamento da extensão do Auxílio Emergencial

Governo Federal divulga novos prazos para extensão do Auxílio Emergencial

De acordo com o economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, José Luiz Pagnussat, não há o temer em relação a esse empréstimo, uma vez que o piso deste gasto é relativamente pequeno e o retorno dessa injeção pode movimentar a economia brasileira. (Confira a entrevista completa abaixo)

“Com o fim do Auxílio Emergencial a ideia de ampliar o alcance do Bolsa Família é altamente positiva para a economia brasileira uma vez que, a transferência de renda às famílias mais pobres, acaba aumentando a circulação de dinheiro na economia. Tendo demanda vai ter mais produção, emprego, mais gente com salário demandando bens e serviços e assim, a economia reativa”, analisa.

Na última semana o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o Auxílio Emergencial será encerrado em 31 de dezembro e o benefício do Bolsa Família é o plano A do governo para programas de assistência à população mais pobre.
“Qual o plano para o Auxílio Emergencial? Remoção gradual. Está marcado para o dia 31 de dezembro deste ano acabar com o Auxílio. Já foi R$ 600, caiu para R$ 300 e ele acaba e nós voltamos para o Bolsa Família”, afirmou.

O acordo de empréstimo entre o Banco Mundial e o Governo Federal será celebrado por meio do Ministério da Economia, com execução e implementação do Ministério da Cidadania. O investimento também será utilizado no aprimoramento do programa para 2021, a partir da experiência adquirida com o Auxílio Emergencial.

Os especialistas da instituição financeira apoiarão o Ministério da Cidadania na reestruturação das políticas, avaliações de impacto, estudos sobre renda e empregabilidade, conexões para qualificação profissional e mercado de trabalho. Além disso, estão previstas inovações no conceito e simplificação da estrutura do Bolsa Família, com foco na primeira infância, educação financeira e valorização do mérito.



Fonte: Brasil 61
Turismo amarga prejuízos de quase 229 bilhões

 A pandemia da Covid-19 atingiu duramente o turismo brasileiro e, entre março e outubro deste ano, o setor amargou um prejuízo de cerca de R$ 228,6 bilhões. O dado é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a entidade o faturamento do setor deve retornar a níveis pré-pandemia apenas no terceiro trimestre de 2023. Juntos, os estados de São Paulo - R$ 82,28 bilhões - e do Rio de Janeiro - R$ 33,71 bilhões - concentram 50,7% do prejuízo nacional. 

Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), disse que que o turismo no País vem apresentando sinais de melhora aos poucos.  De acordo com ele, o grande desafio é ofertar serviços com preços que se ajustem à realidade da população e, ao mesmo tempo, consigam beneficiar os empresários diante de tantos prejuízos. 

“O preço tem sido um componente importante, porque, majoritariamente a população está com menos dinheiro. Contudo, isso tem que se adequar para dar mais sustentabilidade às empresas”, afirma.  

Para reverter as perdas na área, o Governo Federal lançou o programa Retomada do Turismo, iniciativa que vai unir esforços dos setores público e privado, terceiro setor e Sistema S, com o objetivo de fortalecer a área diante de tantas perdas. O programa vai reunir uma série de iniciativas que serão lançadas até 31 de julho do próximo ano. 

Turismo prepara retomada das atividades com foco em destinos nacionais

Segurança

Em junho deste ano, o Ministério do Turismo lançou o selo Turismo Responsável - Limpo e Seguro, certificado que atesta que prestadores de serviços do setor cumprem medidas sanitárias para evitar o contágio do coronavírus. Para ter acesso ao selo, empresas e guias de turismo precisam estar inscritos no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). Até 20 de outubro, 23 mil selos foram emitidos, segundo o Ministério do Turismo. 

Na cerimônia em que o programa Retomada do Turismo foi lançado, na última semana, o titular da pasta, Marcelo Álvaro Antônio, ressaltou a importância de que as pessoas procurem estabelecimentos credenciados com o selo. “Procure os estabelecimentos que contêm o selo do Turismo Responsável, são mais de 23 mil estabelecimentos em todo o Brasil, obedecendo todos os protocolos de biossegurança”, disse o ministro. 

Emprego

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre março e setembro o setor de turismo eliminou 489,2 mil postos de empregos formais, o que equivale a 13,5% da força de trabalho na área. Segundo a CNC, é previsto um encolhimento de 37,1% no faturamento real do setor de turismo em 2020.

Desde o começo da pandemia, o Ministério do Turismo afirma que já destinou R$ 5 bilhões de crédito a empresas do setor, o que proporcionou a preservação de mais de 26 mil empregos. 



Fonte: Brasil 61
Whatsapp entrará em pagamentos no Brasil “em breve” diz BC
Logo do Whatsapp 12/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira que o Whatsapp, aplicativo de mensagens do Facebook, entrará em pagamentos no Brasil “em breve” e que a autoridade monetária mantém conversas com o Google nesse sentido, além de outras gigantes de tecnologia que ele não mencionou nominalmente.

Ao ser questionado se o Whatsapp iria entrar em pagamentos dentro do sistema de pagamentos instantâneo Pix ou fora dele, Campos Neto respondeu, em coletiva de imprensa, que a empresa começará com transferências de valores entre pessoas, no desenho conhecido como P2P (‘peer to peer’).

“Whatsapp vai entrar, vai começar fazendo P2P em breve. Eu tenho conversado bastante com o CEO do Whatsapp, inclusive ele tem me dito que o processo no Banco Central foi mais rápido do que em outros países”, disse.

“Então a gente está avançando bastante com o processo, vai começar com P2P e depois vai fazer P2M (transferência entre pessoas e estabelecimentos). Nossa única preocupação é passar por todos os critérios de aprovação e que a gente tenha sistema que fomente competição, do mesmo jeito que estamos conversando com Google e com outros”, completou.

Além do Whatsapp, o BC está conversando com o Google e outras big techs, pontuou Campos Neto, destacando que há vontade de estar no Brasil, que conta com mercado consumidor “bastante amplo”, com “oportunidade na digitalização”.

O BC suspendeu o serviço anunciado pelo Whatsapp, o Facebook Pay, em 23 de junho, alegando a necessidade de que ele passasse por um processo de autorização. O modelo lançado no Brasil pela companhia em 15 de junho previa a transferência de recursos por meio do aplicativo através de cartões, com utilização dos sistemas de pagamentos existentes da Visa e da Mastercard.

Na época, fontes próximas às discussões apontaram que o lançamento de pagamentos pelo Whatsapp antes do início pleno de operações do Pix poderia afetar negativamente a nova plataforma do BC.


Isso porque o Whatsapp é utilizado em larga escala no país e poderia já consolidar um mercado novo, blindado de concorrência, antes das transferências de pessoa física para pessoa física serem também facilitadas — e barateadas– com o Pix. O Pix foi lançado nesta segunda-feira pelo BC, em linha com cronograma divulgado há meses.

O pagamento instantâneo pelo Pix funcionará 24 horas por dia, todos os dias do ano, a um custo operacional significativamente mais baixo que o de modalidades conhecidas, como transferências do tipo TED ou DOC e pagamentos por cartões de crédito e débito. Segundo o BC, o custo do Pix é de 1 centavo para 10 transações.

As operações de pessoa física para pessoa física no Pix são gratuitas desde que feitas por meios eletrônicos. As compras feitas por pessoas físicas com o Pix tampouco podem ser tarifadas. Em contrapartida, os bancos poderão taxar as transações com Pix feitas entre empresas, tanto na ponta do pagador quanto do recebedor.

(Reuters)

7 de nov. de 2020

As marcas mais valiosas do mundo em 2020

 


Várias marcas tiveram mudanças notáveis ​​no ranking anual, que examina os dados financeiros do ano fiscal anterior

Quando se trata de valor da marca, é difícil derrubar a indústria da tecnologia. Na lista das marcas mais valiosas da Forbes em 2020, as cinco principais são as mesmas do ano passado: Apple, Google, Microsoft, Amazon e Facebook. Mas, enquanto os quatro primeiros mantiveram ou aumentaram seu ritmo de crescimento, o Facebook caiu. De fato, o valor da marca da rede social diminuiu 21% entre o ano fiscal de 2018 e o ano fiscal de 2019.

Várias marcas tiveram mudanças notáveis ​​no ranking anual, que examina os dados financeiros do ano fiscal anterior. A Visa subiu do 25º lugar para o 18º, a Adidas passou do 61º para o 51º, e a Netflix saltou do 38º para o 26º. Algumas marcas de luxo também sofreram mudanças significativas, como a Chanel, que passou da 79ª posição para a 52ª, e a Cartier, que foi da 64ª para a 56ª.

A lista deste ano inclui vários recém-chegados: Nintendo, Hennessy, Burger King e AXA. Enquanto isso, algumas das empresas com maiores perdas foram empresas de tecnologia consagradas, como GE, HP Inc. e IBM, que viram valores totais diminuirem em 14%, 12% e 10%, respectivamente. Phillips, Hewlett Packard Enterprise e Kellogg’s saíram do ranking deste ano.

“Existe uma viscosidade no valor de marca que é bastante surpreendente quando pensamos sobre isso”, disse Christie Nordhielm, professora de marketing da Universidade de Georgetown. “Portanto, ao mesmo tempo em que a tecnologia e as novas marcas estão decolando, existe essa viscosidade –marcas específicas e marcas corporativas. Às vezes, isso dá uma falsa sensação de segurança.”

Um dos destaques do ano é o Walmart. O valor da marca do varejista aumentou 12% em relação ao ano anterior, para US$ 29,5 bilhões. Na classificação, foi do 26º para o 19º lugar.

“O Walmart tem se esforçado muito para modernizar sua entrega e tentar competir”, disse Nordhielm. “Eles enfrentam a Amazon, e esse é um concorrente difícil, mas o Walmart não está encolhendo. Eles não vão falir em silêncio. De certa forma, a Amazon está ajudando o Walmart e os forçando a melhorar.”


Também houve grandes quedas, principalmente no setor automobilístico. Enquanto a Mercedes-Benz caiu do 17º para o 23º lugar e a BMW caiu do 21º para o 27º, a Nissan saiu da lista –ano passado estava em 81º. Outras quedas incluíram Wells Fargo (42º para 69º) e KFC (86º para 96º).

Metodologia

Depois de avaliar um universo de 200 marcas globais com uma presença significativa nos EUA, nosso primeiro passo na avaliação de cada uma delas foi determinar a receita e os ganhos antes dos juros e impostos. Em seguida, calculamos a média dos ganhos antes dos juros e impostos (Ebit) nos últimos três exercícios fiscais (2017 a 2019) e subtraímos dos ganhos uma taxa de 8% do capital empregado da marca, calculando que a marca média deve ser capaz de obter pelo menos 8% nesta capital. A Forbes também aplicou a taxa de imposto corporativo no país de origem da sede da empresa ao valor do lucro líquido e depois alocou uma porcentagem desses ganhos à marca com base no papel que ela desempenha em seu setor. Para esse número líquido de ganhos da marca, aplicamos o múltiplo preço/lucro médio nos últimos três anos para chegar ao valor final da marca. Para lucros de capital fechado, aplicamos múltiplos de ganhos para comparáveis empresas públicas.

Valor total: As 100 principais marcas mais valiosas no total valem US$ 2,54 trilhões, em comparação a US$ 2,33 trilhões no ano passado.
Países: As empresas com sede nos EUA são mais de 50 das 100 principais. Outros países mais representados incluem Japão (6), Alemanha (10), França (9) e Suíça (5).
Indústrias: O setor de tecnologia foi o que mais apareceu, com 20 empresas, seguido por 14 em serviços financeiros, 11 em automóveis e 8 em varejo.

Abaixo você confere os 50 primeiros colocados (para a lista completa, acesse aqui):


PosiçãoMarcaValor de MarcaVariaçãoReceita de Marca
1Apple$241.2 B17%$260.2 B
2Google$207.5 B24%$145.6 B
3Microsoft$162.9 B30%$125.8 B
4Amazon$135.4 B40%$260.5 B
5Facebook$70.3 B-21%$49.7 B
6Coca-Cola$64.4 B9%$25.2 B
7Disney$61.3 B18%$38.7 B
8Samsung$50.4 B-5%$209.5 B
9Louis Vuitton$47.2 B20%$15 B
10McDonald’s$46.1 B5%$100.2 B
11Toyota$41.5 B-7%$187 B
12Intel$39.5 B2%$72 B
13NIKE$39.1 B6%$39.3 B
14AT&T$37.3 B-10%$151.2 B
15Cisco$36 B4%$50.6 B
16Oracle$35.7 B11%$39.1 B
17Verizon$32.3 B2%$131.9 B
18Visa$31.8 B18%$23 B
19Walmart$29.5 B12%$341 B
20GE$29.5 B-14%$76.6 B
21Budweiser$28.9 B6%$11.2 B
22SAP$28.6 B0%$30.9 B
23Mercedes-Benz$28.5 B-14%$121.7 B
24IBM$28.2 B-10%$77.1 B
25Marlboro$26.8 B-6%$25.1 B
26Netflix$26.7 B72%$20.2 B
27BMW$25.9 B-13%$93.4 B
28American Express$25.1 B-3%$43.6 B
29Honda$24.5 B-5%$126.2 B
30L’Oréal$22.8 B23%$11.7 B
31Gucci$22.6 B22%$10.8 B
32Hermès$21.6 B19%$7.7 B
33Nescafe$20.4 B14%$9.2 B
34Home Depot$19.2 B6%$110.2 B
35Accenture$19.1 B15%$43.2 B
36Pepsi$18.2 B-3%$9.3 B
37Starbucks$17.8 B5%$26.5 B
38Mastercard$17.3 B23%$16.9 B
39Frito-Lay$16.3 B11%$12.2 B
40IKEA$15.8 B3%$46.2 B
41Zara$14.7 B9%$21.9 B
42Gillette$14.5 B-13%$6 B
43HSBC$14.4 B12%$94.3 B
44Audi$13.8 B-3%$59.6 B
45J.P. Morgan$13.7 B11%$52.6 B
46Deloitte$13.5 B9%$46.2 B
47Sony$13.3 B18%$63 B
48UPS$13.3 B5%$74.1 B
49Bank of America$13.2 B14%$97.5 B
50Chase$13.1 B12%$64.9 B