24 de out. de 2021

Mercado de desenvolvimento e manutenção de aplicativos cresce e se torna indispensável para empresas, diz estudo divulgado pela TGT Consult

Apesar dos avanços na aceleração digital, novo relatório ISG Provider Lens™ evidencia que DevOps ainda é um desafio para mais de 50% dos times de desenvolvimento ágil

Com o aumento da demanda por negócios digitais, o mercado de desenvolvimento e manutenção de aplicativos apresentou um crescimento considerável. Seguindo os avanços de mercado, a nova edição do ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services 2021 para o Brasil, divulgado pela TGT Consult, traz um novo panorama dos provedores de serviços com uma análise do impacto financeiro positivo observado na área no último ano.

“A edição de 2021 do relatório traz um ajuste para se alinhar com a mudança de mercado”, explica Pedro Bicudo Maschio, analista da ISG (Information Services Group) e autor da pesquisa. “As grandes empresas que aceleraram a transformação digital estão em busca de parceiros que possam escalar agilidade e entregar serviços com qualidade. Temos novos caminhos para ajudar essas empresas a encontrar os parceiros mais bem qualificados para cada necessidade específica”.

Apesar dos avanços, o relatório indica que DevOps ainda é um desafio para mais de 50% dos times de desenvolvimento ágil. Sem o uso correto de ferramentas de automação, a tendência é que passos importantes do desenvolvimento sejam deixados de lado, como garantia de qualidade, empurrando a aplicação para a produção antes da hora. Portanto, as companhias que procuram os serviços de desenvolvimento ágil devem optar por fornecedores que ofereçam estruturas maduras.

Segundo o estudo, o aumento no uso de desenvolvimento ágil nas empresas expôs o longo caminho que ainda há para percorrer na área. Saber escolher o melhor provedor de serviços de Managed Application Services é a solução do problema, uma vez que o uso de ferramentas para agilizar o processo de implementação de plataformas de desenvolvimento ágil é beneficial no gerenciamento de mudanças organizacionais, em treinamentos, automação e diversas outras áreas da companhia.

“A área de sistemas, incluindo projetos e sustentação, representa mais de 60% do orçamento da TI em uma empresa comum, e mais ainda nas que inovam muito. A maior parte desse orçamento vai para a sustentação das aplicações, ou seja, manter a empresa funcionando. Quanto maior a eficiência em sustentação, mais recursos sobram para inovação e, como a inovação digital se tornou essencial para o sucesso de uma empresa, utilizá-la é fundamental”, comenta o analista. “Fornecedores de serviços nesse segmento estão mudando para modelos de contratação baseados em metas de otimização”, acrescenta.

Pedro Bicudo reforça que o mercado nacional demonstra maturidade em projetos ágeis com a criação de produtos digitais avançados, mas ainda há defasagem na quantidade de fornecedores para implantar e operar ágil em dezenas ou centenas de squads simultâneos. “Implementação em larga escala requer padronização de procedimentos e integração das ferramentas de build e deploy. As empresas que tentam resolver esse desafio sem ajuda de fornecedores capacitados demoram muito tempo para encontrar as respostas”.

Para se manter em posição competitiva, as empresas nacionais necessitam dar prioridade para a qualidade das aplicações. “O fornecedor de serviços gerenciados e consultorias de sistemas precisam incorporar técnicas de mudança cultural para ensinar o mercado a como adotar o ágil de ponta-a-ponta, desde a ideia, passando pelo desenvolvimento e continuando ágil na sustentação. Os provedores de serviço, inclusive os globais, precisam se adaptar, pois a mudança é complexa. O Brasil não é para iniciantes”, finaliza.

O relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services 2021 para o Brasil avalia as capacidades de 49 provedores de serviços em cinco quadrantes: Application Development and Scaled Agile, Agile Development Specialists, Managed Application Services, Application Quality Assurance, e Continuous Testing Specialists.

O relatório identifica a Capgemini, Tech Mahindra e Wipro como Líderes em três quadrantes e Accenture, Globant, Iteris, NTT DATA e Stefanini como Líderes em dois. Base2, BRQ, CI&T, Compasso UOL, Dextra, Infosys, Inmetrics, Prime Control, Reply, Sofist, Softtek, Thoughtworks e Yaman foram nomeadas Líder em um quadrante.

Além dessas, a CTC, Deal, Sempre IT, TCS e T-Systems foram classificadas como Rising Stars—empresas com “portifólio promissor” e um “alto potencial futuro” pelas definições do ISG—cada um em um quadrante.

Versões customizadas do relatório foram disponibilizadas pela Base2, Iteris, Prime Control, Sempre IT e Sofist.

O relatório ISG Provider Lens™ Next-Gen Application Development and Maintenance Services 2021 para o Brasil está disponível para os assinantes do ISG ou para compra eventual nessa webpage.

Sobre a TGT Consult

A TGT Consult é uma empresa brasileira de pesquisa e consultoria de negócios e de tecnologia, que também atua como representante da Information Services Group (ISG) no Brasil.

Formada por consultores com cargos de C-Level em suas carreiras, proporciona a seus clientes diagnóstico, planejamento, metodologia e gerenciamento para a solução de problemas, por meio de uma abordagem que se traduz em resultados mensuráveis e que garantem a concretização dos objetivos de cada projeto. Suas principais soluções de consultoria estão relacionadas a: Inteligência em TI, Excelência Operacional, Sourcing de TI e Inovação. Para mais informações, acesse: https://www.tgt.com.br/relatorio-isg-provider-lens.

Sobre o ISG

O ISG (Information Services Group) (Nasdaq: III) é uma empresa líder global em pesquisa e consultoria de tecnologia. Um parceiro de negócios confiável para mais de 700 clientes, incluindo 70 das 100 maiores empresas do mundo. O ISG está comprometido em ajudar corporações, organizações do setor público e privado, além de provedores de serviços e tecnologia a alcançar excelência operacional e realizar um crescimento mais rápido. A empresa é especializada em serviços de transformação digital, incluindo automação, nuvem e análise de dados; consultoria de sourcing; gestão de serviços de governança e risco; serviços de operação de rede; estratégia de tecnologia e projeto operacional; gestão de mudança; inteligência de mercado; pesquisa e análise da tecnologia. Fundado em 2006 e sediado em Stamford, Connecticut, o ISG emprega mais de 1.300 profissionais em mais de 20 países - uma equipe global conhecida por seu pensamento inovador, influência de mercado, profundo conhecimento em tecnologia e indústria, pesquisa e análise de classe mundial, capacidades baseadas nos dados de mercado mais abrangentes da indústria.

Fonte: Mercado de desenvolvimento e manutenção de aplicativos cresce e se torna indispensável para empresas, diz estudo divulgado pela TGT Consult - Jornalwebdigital

29 de jun. de 2021

Na pandemia, setores crescem e demandam tecnologia para digitalização de processos

 Na contramão da crise, transformação digital impulsiona áreas como saúde, varejo e educação



Devido à pandemia do Covid-19, alguns setores se digitalizaram mais rápido do que outros como, por exemplo, saúde, varejo e educação. Com a transformação digital e a busca por ferramentas inovadoras, empresas investiram em tecnologia e profissionais especializados. Segundo o estudo “Covid-19 e o futuro dos negócios”, realizado pela IBM com mais de 3.800 executivos C-Level em 20 países e 22 setores, seis em cada dez empresas aceleraram projetos de digitalização e 51% dos executivos planejam priorizar ações desse tipo nos próximos dois anos.

A saúde foi uma das áreas com maior desenvolvimento nos últimos meses. Com a pandemia do coronavírus, a telemedicina se tornou uma alternativa mais segura para o atendimento médico. De acordo com estudo da Zebra Technologies, 77% dos pacientes avaliam positivamente o uso de dispositivos móveis durante as consultas médicas. Além disso, a pesquisa revela que a digitalização de ferramentas para a otimização do atendimento de pacientes pode reduzir em 61% as chances de prescrever medicamentos errados, 52% as falhas na hora de etiquetar amostras e em 46% equívocos médicos evitáveis.

“Agora, mais do que nunca, a tecnologia está presente na maioria dos setores. E, na saúde, não foi diferente, otimizando serviços essenciais e facilitando os atendimentos. O monitoramento de doenças crônicas e o mapeamento constante de estilo de vida para prevenir possíveis doenças são algumas das vantagens dessa digitalização no mercado de saúde”, explica Alexandre Máximo, CEO da Medipreço, startup parceira no cuidado à saúde e bem-estar de colaboradores de empresas.

Outro setor que se reinventou durante a pandemia e obteve bons resultados é o varejo digital. De acordo com estimativas da Neotrust/Compre&Confie, o mercado faturou mais de R$ 33 bilhões no segundo trimestre deste ano, mais do que o dobro da cifra registrada no mesmo período do ano passado. O aumento significativo das vendas onlines também impacta diretamente na quantidade de fraudes no setor e, consequentemente, nos profissionais contratados para essa atuação. Nos seis primeiros meses do ano, foram mais de R$ 765 milhões em fraudes evitadas, aponta levantamento da ClearSale.

De acordo com Alexandre Tibechrani, General Manager Latam da Ironhack, escola global de tecnologia e programação, muitas pessoas observaram nessa digitalização dos setores, uma oportunidade para recolocação no mercado. “No Brasil e no mundo, há uma verdadeira batalha por profissionais especializados. De cientistas de dados a engenheiros, as empresas estão em busca dos melhores talentos de TI para aprimorarem seus negócios”, diz.

Vista por muito tempo como ameaça, a tecnologia provou ser uma aliada aos professores e ferramenta essencial para educação durante o isolamento social. Escolas do mundo inteiro tiveram que se adaptar a uma nova realidade e acelerar o processo de digitalização. De acordo com relatório divulgado pela Unesco, cerca de 40% de um grupo de 200 países não possuíam estruturas para oferecer suporte tecnológico aos alunos durante a pandemia. Em contrapartida, levantamento realizado pelo Google apontou que a procura por cursos de especialização por ensino à distância teve um crescimento de 130% no pico da quarentena, em meados de março de 2020.

“As pessoas nos procuram para aprender habilidades técnicas e de trabalho em grupo, visando um novo emprego para dar início a um novo caminho profissional. Nesse contexto, a tecnologia, além de uma ferramenta que facilita os estudos, se torna uma opção para a carreira de muitos. Por exemplo, os bootcamps de tecnologia e programação da Ironhack, são cursos imersivos em que o aluno pratica todos os dias, durante várias horas, tudo o que aprendeu até aquele momento, sempre de forma online, visando sempre, ao final da jornada, um emprego que inclusive pode ser 100% remoto”, finaliza o executivo.

Sobre a Medipreço
A Medipreço é uma startup parceira no cuidado à saúde e bem-estar de colaboradores de empresas. Fundada em 2018, na cidade de Brasília, nasceu com o objetivo de revolucionar o setor da saúde ao oferecer informações sobre preços e disponibilidade de medicamentos em farmácias, serviço até então inédito no Brasil. Por quebrar o status quo do setor da saúde por colocar o paciente no centro de suas ações, a empresa se tornou parceira importante do mundo corporativo ao oferecer para grandes empresas informações e diagnósticos qualitativos de seus colaboradores, ajudando a prevenir doenças.

Sobre a Ironhack
A Ironhack é uma escola de tecnologia global de renome internacional, que oferece bootcamps e cursos imersivos em Desenvolvimento Web, UX/UI Design, Data Analytics e Cibersegurança. Com campus em Madrid, Barcelona, Miami, Paris, Cidade do México, Berlim, Amsterdam, São Paulo e Lisboa, a Ironhack ajudou mais de 8.000 estudantes a escrever as suas histórias de vida através da tecnologia. Hoje em dia, a Ironhack auxilia também algumas das melhores empresas do mundo a contratar, treinar e reter talentos de alta tecnologia, incluindo marcas como a Microsoft, Visa, Capgemini, Siemens e Santander. Mais informações: https://www.ironhack.com/br

21 de jun. de 2021

Atendimentos por canais digitais serão cada vez mais decisivos para se fechar negócio

 Por Danilo Curti, fundador e diretor de Operações da Evollo


Pixabay

Não é exagero dizer que Inteligência Artificial (IA) e ferramentas de análise de dados (speech analytics) serão cada vez mais utilizadas. Dentro do cenário da pandemia, cresceu a valorização dos canais digitais: em pesquisa realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento com 13.250 pessoas de todo o território nacional, com idade superior a 16 anos, viu-se que 86% dos entrevistados sentem-se adaptados ao mundo digital e 60% preferem ser atendidos por algum canal digital. Desses, 26% têm preferência pelo computador e 24% acessam as organizações por aplicativos de celular.

É inevitável que as empresas terão que contar com soluções de tecnologia mais adequadas para se relacionar com o cliente pelo canal digital. Ferramentas que consigam extrair e analisar dados para novos insights de negócio serão uma estratégia crucial para aumentar as vendas daqui para frente, enquanto atraem e fidelizam clientes.

Segundo estudo da consultoria Capgemini com consumidores de 12 países, o consumidor brasileiro é o segundo no mundo com mais interações com canais de atendimento digital baseados em sistemas de inteligência artificial. A pesquisa revelou que 64% dos brasileiros estão em contato com canais digitais de comércio eletrônico ou serviços que utilizam IA.

Mesclar solução de inteligência artificial no atendimento ao cliente e interação com seres humanos, tem como objetivo otimizar e desburocratizar a jornada dos clientes. Para isso, existem algumas ferramentas disponíveis para dar suporte ao atendimento das empresas.

Quais são elas?

Podemos citar alguns exemplos:

Os Assistentes Virtuais Inteligentes são programas projetados para interagir com clientes em linguagem natural, produzindo resultados de fácil compreensão na forma de texto, hipertexto, voz, imagem e multimídia.

Já Unidade de Resposta Audível (URA) evoluída com reconhecimento de voz e AI, é um modelo especialmente útil em operações com muitos departamentos. Seu leque de serviços facilita a transferência do cliente para a área correta, otimizando a operação e reduzindo as chances de insatisfação de maneira significativa.

O sistema CRM Omnichannel tem como principal foco ações de comunicação, de fidelização e de relacionamento com os clientes. Tem como base informações de dados cadastrais do público-alvo, bem como registro de histórico de compras e interações na operação, entre outros meios de contato com a empresa. Em empresas de serviços, o CRM tem sido vital, sendo um importante aliado dos times de vendas.

O potencial cliente entrega pistas valiosas durante uma conversa, especialmente por telefone. Analisar cada uma das abordagens da equipe operacional é algo bastante improvável. Por isso, ter o apoio de uma ferramenta de Speech Analytics que processe estas informações e as transforme em insights estratégicos é o melhor caminho para trazer mais receita à empresa por meio de atualização constante da abordagem e personalização do negócio. Esse tende a ser o futuro dos negócios daqui por diante. Ganha, quem entender isso primeiro e adaptar-se.
Transformação digital e LGPD impulsionam mercado de cibersegurança

 *Alexandre Tibechrani, General Manager Latam da Ironhack



A pandemia do Covid-19 trouxe diversos desafios às companhias, principalmente, quanto à digitalização. Ao mesmo tempo em que as empresas migraram para o modelo de trabalho remoto, também foi implementada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que aumentou a demanda por soluções de cibersegurança para armazenamento de documentos em nuvem e busca por soluções de segurança e privacidade.

A LGPD entrou em vigor em setembro do ano passado e tem como finalidade a proteção de dados pessoais. A lei se aplica a toda operação de tratamento de informações pessoais realizada por empresas privadas, órgãos públicos e pessoas físicas, seja em ambiente online ou offline, independentemente do país onde estes responsáveis pelo tratamento estejam alocados ou do local dos dados. As corporações que violarem essas diretrizes podem receber multas, que chegam a até 2% do faturamento da organização, limitadas a R$50 milhões - uma das justificativas para o aumento na procura por profissionais que compreendam as normas aplicadas.

Dentro deste cenário de maior regulação, o mercado segue aquecido como nunca. Segundo o levantamento do Cybersecurity Worldforce Study, mesmo com o segmento empregando 2,8 milhões de profissionais em dez países, o déficit global chega a 4 milhões, com maior lacuna na região da Ásia e Pacífico (2,6 milhões), seguida pela América Latina, que conta com mais de 600 mil postos de trabalho não preenchidos.

O Brasil conta com a segunda maior força de trabalho em cibersegurança, atrás apenas dos Estados Unidos. Mesmo assim, o boom desse mercado em âmbito nacional é recente, tendo em vista que a atividade criminosa virtual cresceu nos últimos anos e escancarou a vulnerabilidade de empresas e instituições de todos os portes. Por isso, a demanda pelo desenvolvimento de profissionais competentes e especializados no assunto foi, e ainda é, tratada com caráter de urgência.

O crescimento da procura por este tipo de profissional está ligado ao maior uso da tecnologia no dia a dia durante o isolamento social e à necessidade das pequenas e médias empresas em manter sua operação funcionando e entrar de forma rápida no comércio online. Com altos executivos trabalhando remotamente ou outras redes externas, sem a segurança adequada, dados pessoais e corporativos das empresas ficam expostos, facilitando ataques de profissionais que buscam brechas nesses sistemas, os chamados crackers. Um bom analista de cibersegurança, contratado como um hacker ético, será o responsável por evitar tais ciberataques em uma empresa, compreender as vulnerabilidades e ameaças do sistema, e construir um programa de segurança.

Desta maneira, hoje mais do que nunca as empresas devem se preocupar com a cibersegurança. Não é mais um tópico somente das grandes empresas, mas sim de todas, independente do tamanho ou segmento. Além do evidentes prejuízos financeiros, os impactos de uma violação de segurança podem ocasionar na perda de reputação e credibilidade de uma empresa, prejudicando sua imagem interna e externamente.

E neste contexto, a Ironhack criou um curso de CiberSegurança, em parceria com uma empresa israelense, para aumentar a quantidade de profissionais qualificados nesse segmento.

*Alexandre Tibechrani é General Manager Latam da Ironhack, escola global de tecnologia e programação presente no Brasil e em outros oito países.

Sobre a Ironhack

A Ironhack é uma escola de tecnologia global de renome internacional, que oferece bootcamps e cursos imersivos em Desenvolvimento Web, UX/UI Design, Data Analytics e Cibersegurança. Com campus em Madrid, Barcelona, Miami, Paris, Cidade do México, Berlim, Amsterdam, São Paulo e Lisboa, a Ironhack ajudou mais de 8.000 estudantes a escrever as suas histórias de vida através da tecnologia. Hoje em dia, a Ironhack auxilia também algumas das melhores empresas do mundo a contratar, treinar e reter talentos de alta tecnologia, incluindo marcas como a Microsoft, Visa, Capgemini, Siemens e Santander. Mais informações: https://www.ironhack.com/br

10 de jun. de 2021

TI sustentável traz benefícios significativos, mas atualmente ainda não é um foco para maioria das organizações

 Enquanto metade das empresas definiu uma abordagem de sustentabilidade em toda a empresa, menos de uma em cada cinco (18%) possui uma estratégia de TI abrangente e sustentável


De acordo com um novo relatório do Capgemini Research Institute, intitulado " TI Sustentável: Por que é hora de uma revolução Verde para a TI da sua organização", as companhias que construíram um roteiro abrangente para acelerar a implementação sustentável de TI¹ receberam melhores pontuações em Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG no original em inglês - 61%), viram melhor satisfação do cliente (56%) e testemunharam economia fiscal (44%) como resultados diretos de práticas sustentáveis de TI. No entanto, ainda desconhecem em grande parte como implementar práticas sustentáveis de tecnologia da informação e lidar proativamente com o impacto ambiental da TI empresarial: apenas 6% das empresas alcançaram um alto nível de maturidade sustentável de TI.

Embora as soluções tecnológicas possam ajudar a resolver problemas ambientais, a TI como um todo tem sua própria pegada de carbono. O novo relatório identificou as áreas de emissões nas TIs corporativas, que estão crescendo mais rapidamente, e estabeleceu um roteiro de três estágios para que as organizações construam e implementem suas estratégias de TI sustentáveis.

No entanto, as organizações ainda não estão vendo a TI sustentável como prioridade ou uma ferramenta em sua agenda mais ampla de sustentabilidade, e a jornada para redução da emissão de carbono: de acordo com o relatório, apenas 22% planejam reduzir mais de um quarto de sua pegada de carbono por meio de TI sustentável nos próximos 3 anos.

As organizações desconhecem em grande parte o impacto ambiental da TI

Percebeu-se uma lacuna clara de conscientização sobre o impacto ambiental da TI, com 57% dos entrevistados desconhecendo a pegada de carbono de TI de suas próprias organizações. Os do setor bancário e de produtos de consumo apresentam os maiores níveis de conscientização (52% e 51%, respectivamente), enquanto o setor manufatureiro industrial é o menor (28%). Apenas 34% sabem que a produção de celulares e laptops tem uma pegada de carbono maior do que o uso desses dispositivos ao longo de sua vida útil.

Essa lacuna é agravada pelo fato de que a TI sustentável atualmente não recebe a mesma atenção e recursos que outras iniciativas verdes. Quando se trata de estratégia, metade das empresas definiu uma abordagem de sustentabilidade em toda a empresa, mas menos de uma em cada cinco (18%) possuem uma estratégia de TI abrangente e sustentável, com metas bem definidas e cronogramas de objetivos.

A maioria das organizações não possui ferramentas adequadas ou padrões compartilhados para medir o impacto ambiental da TI. Apenas 29% usam ferramentas de avaliação de carbono e apenas 34% dizem que a TI sustentável faz parte da agenda do conselho. O uso de KPIs para rastrear e medir o progresso da sustentabilidade de TI das empresas também não é difundido, com apenas 23% das organizações medindo as emissões de gases de efeito estufa. No geral, apenas 1% atingiu suas metas. Definir um custo de carbono em relação às operações de TI pode ajudar as organizações em todos os departamentos a perceber o impacto de sua pegada de TI, mas apenas 27% das organizações padronizaram a prática.

Organizações de alta maturidade obtêm mais benefícios

O setor de tecnologia está bem posicionado para desempenhar um papel de influência e defesa de mudanças nas políticas. As empresas de tecnologia estão tomando medidas proativas para descarbonizar as operações, serviços e produtos de TI, e vários participantes anunciaram metas para se tornarem neutras em carbono. Como resultado, muitas organizações estão procurando transferir o ônus para o setor de tecnologia para ajudá-las a estabelecer práticas de TI sustentáveis. Cerca de 52% das organizações disseram ao Capgemini Research Institute que as empresas de tecnologia devem incorporar uma dimensão de TI sustentável em seus produtos e serviços, 61% querem que as empresas de tecnologia as ajudem a medir o impacto ambiental de sua TI e 45% estão dispostas a pagar um prêmio de até 5% para produtos e serviços de TI sustentáveis.

"A sustentabilidade deve estar no centro de nossos esforços globais para a recuperação pós-pandemia, e a TI não pode ser negligenciada. As organizações precisam reconhecer e agir sobre o custo do carbono de nosso mundo digital, acelerando a mudança para modelos de negócios que são apoiados por recursos de TI sustentáveis", afirma Cyril Garcia, CEO da Capgemini Invent e membro do Conselho Executivo do Grupo, Patrocinador executivo do programa de CSR do Grupo.

"As organizações devem ter ferramentas de diagnóstico, estratégias e um roteiro para acelerar sua jornada em direção à descarbonização. O endosso de todas as partes interessadas na organização será fundamental para o sucesso, juntamente com a arquitetura de software sustentável e a mudança no comportamento dos funcionários. Além do imperativo ambiental, os benefícios comerciais são atraentes em termos de resultados financeiros, status social e satisfação do cliente", complementa.

O relatório conclui com um roteiro de três estágios para acelerar a TI sustentável, que inclui:
• Estabelecer as bases com uma estratégia de TI sustentável que se alinhe com a estratégia de sustentabilidade organizacional
• Criação de um processo de governança com uma equipe de TI sustentável dedicada e suporte da liderança
• Operacionalizar iniciativas de TI sustentáveis com sustentabilidade, um pilar fundamental da arquitetura de software

¹TI sustentável é um termo abrangente que descreve uma abordagem focada no ambiente para o design, uso e descarte de hardware de computador e aplicativos de software, e o design dos processos de negócios que os acompanham. O termo também se estende a atividades como mineração responsável de metais raros usados para desenvolver hardware de TI, conservação de água e a aplicação de princípios de economia circular em todo o ciclo de vida da tecnologia. A pesquisa da Capgemini abrange quatro áreas principais de TI corporativa, incluindo Hardware e Dispositivos do Usuário, Redes e Sistemas de Comunicação, Aplicativos e Dados e Computação em Nuvem.

Metodologia do relatório

O Capgemini Research Institute entrevistou 1.000 organizações com receitas anuais de mais de US$ 1 bilhão para entender sua perspectiva de TI sustentável. Isso incluiu organizações de Seguros, Varejo, Produtos de Consumo, Bancos, Energia e Serviços Públicos, Ciências da Vida e Saúde, Automotivo, Telecomunicações, Manufatura Industrial, Serviços de Tecnologia e o Setor Público. O Capgemini Research Institute entrevistou executivos seniores de TI, profissionais de sustentabilidade, bem como executivos seniores de funções essenciais, como recursos humanos, finanças e marketing.

Sobre Capgemini

A Capgemini é líder global em parcerias com empresas para transformar e gerenciar seus negócios, aproveitando o poder da tecnologia. O Grupo é orientado todos os dias pelo propósito de liberar a energia humana por meio da tecnologia para um futuro inclusivo e sustentável. É uma organização responsável e diversificada de 270.000 membros de equipe em quase 50 países. Com sua forte herança de 50 anos e profunda experiência no setor, a Capgemini tem a confiança de seus clientes para atender a toda a amplitude de suas necessidades de negócios, desde estratégia e design até operações, alimentada pelo mundo inovador e em rápida evolução de nuvem, dados, IA, conectividade , software, engenharia digital e plataformas. O Grupo reportou em 2020 receitas globais de € 16 bilhões.

Sobre o Capgemini Research Institute

O Capgemini Research Institute é o centro de estudos interno da Capgemini em todas os assuntos digitais. O Instituto publica pesquisas sobre o impacto das tecnologias digitais em grandes empresas tradicionais. A equipe conta com a rede mundial de especialistas da Capgemini e trabalha em estreita colaboração com parceiros acadêmicos e de tecnologia. O Instituto tem centros de pesquisa dedicados na Índia, Cingapura, Reino Unido e Estados Unidos. Recentemente, foi classificada em primeiro lugar no mundo pela qualidade de suas pesquisas por analistas independentes.

26 de mai. de 2021

Tecnologias verdes proporcionam ganhos significativos, mas ainda não são prioridade para a maioria das empresas

 


Segundo o novo estudo “Sustainable IT:Why it’s time for a Green revolution for your organization’s IT” do Capgemini Research Institute, as organizações que construíram um roteiro abrangente para acelerar a implementação de práticas de TI sustentáveis alcançaram uma melhoria das pontuações de ESG (61%), registaram um aumento do nível de satisfação dos seus clientes (56%) e obtiveram poupanças fiscais (44%) significativas.

No entanto, as empresas ainda desconhecem, em grande medida, como implementar práticas de TI sustentáveis e como abordar proativamente o impacto ambiental da sua computação empresarial. Só 6% das empresas inquiridas revelou ter atingido um nível elevado de maturidade nesta área.

Embora as soluções tecnológicas possam ajudar a resolver problemas ambientais, as TI no seu conjunto têm a sua própria pegada ambiental. Este novo estudo identifica quais as áreas das TI onde as emissões de carbono estão a aumentar mais rapidamente no contexto empresarial e estabelece um roteiro assente em três fases para as empresas desenvolverem e implementarem estratégias de TI sustentáveis nas suas organizações.

Pegada ambiental

O estudo conclui que as empresas ainda não consideram a computação verde como uma prioridade, no âmbito dos seus programas de desenvolvimento sustentável, no que diz respeito à redução das emissões de carbono. Apenas 22% prevê reduzir em mais de um quarto a sua pegada ambiental através do recurso a tecnologias verdes nos próximos três anos.

O estudo conclui igualmente que existe uma verdadeira lacuna no que diz respeito ao conhecimento do nível de impacto ambiental das TI, com 57% dos inquiridos a afirmar desconhecer qual a pegada das suas empresas neste contexto. Os sectores da banca e dos produtos de consumo são aqueles onde o nível de conhecimento nesta matéria é mais elevado (52% e 51%, respetivamente). Já a indústria apresenta os valores mais baixos (28%), com 34% dos inquiridos que pertence a este sector a desconhecer que a produção de telemóveis e de computadores portáteis tem um impacto ambiental superior ao provocado pela sua utilização, ao longo de toda a sua vida útil.

Alocação de recursos

Esta lacuna de conhecimento é agravada pelo facto de as tecnologias verdes não beneficiarem, atualmente, da mesma atenção e alocação de recursos que as outras iniciativas ambientais nas empresas. No que diz respeito à estratégia, metade das empresas já definiu uma abordagem de sustentabilidade a nível empresarial, mas só 18% (menos de uma em cada cinco) possui uma estratégia sustentável de TI que seja abrangente, com objetivos bem definidos e prazos específicos e devidamente estabelecidos para a concretização das várias metas a alcançar.

A maioria das organizações não dispõe de ferramentas ou de standards partilhados que sejam adequados para aferir o impacto ambiental das suas TI. Apenas 29% utiliza ferramentas de avaliação do impacto ambiental e só 34% afirmou que a computação sustentável faz parte da agenda de prioridades dos seus conselhos de administração.

A utilização de KPIs para acompanhar e medir os progressos no desenvolvimento sustentável da computação empresarial também não é generalizada, uma vez que apenas 23% das empresas mede as emissões de gases com efeito de estufa. No total, apenas 1% das empresas atingiu os seus objetivos nesta matéria. A fixação de um valor/custo para as emissões de carbono advindas das operações de TI pode ajudar as empresas a tomarem consciência do impacto da pegada ambiental da sua computação, mas só 27% das organizações adotou esta prática.

Benefícios

O sector tecnológico está bem posicionado para desempenhar o papel influenciador e de defensor da mudança de políticas. As empresas tecnológicas estão a tomar medidas proativas para concretizarem a descarbonização e alcançarem a neutralidade carbónica nas suas respetivas operações, serviços e produtos de TI. Já várias organizações deste sector anunciaram as suas metas para alcançarem a neutralidade carbónica. Consequentemente, muitas empresas procuram transferir o ónus para a indústria das TI, para que esta as ajude a implementarem práticas sustentáveis.

Cerca de 52% dos inquiridos pelo Capgemini Research Institute afirmou que as empresas tecnológicas devem incorporar uma dimensão de sustentabilidade computacional/tecnológica nos seus produtos e serviços, 61% quer que as empresas de TI ajudem a medir o impacto ambiental das suas TI e 45% está disposto a pagar até mais 5% por produtos e serviços de TI verdes.

Roteiro

O estudo apresenta ainda um roteiro a seguir para acelerar a sustentabilidade das TI e que inclui três fases: definir as bases de uma estratégia de TI verde que esteja alinhada com uma estratégia de desenvolvimento sustentável da empresa; criar um processo de governação com uma equipa dedicada às TI sustentáveis e o apoio da administração e transformar a sustentabilidade num pilar essencial da arquitetura de software, de modo a viabilizar as iniciativas de TI verdes.